sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O trote que ficou

A onda dos trotes dos falsos sequestros no Rio de Janeiro chegou e não passou.
Quantas histórias já ouvimos de amigos, parentes, amigos de amigos, parentes de amigos sobre isso. Dia desses ligaram pra casa do meu avô de um amigo meu, dizendo que estavam com sua filha. Claro, deve ter batido aquele desespero no coitado. Eis que vem ao telefone a voz de uma criança "pai, me ajuda, eles me pegaram". O senhor bateu o telefone na cara do suposto sequestrador. Mas, pra confirmar, ligou pra sua filha que estava em casa com seus filhos.
Agora, imaginem quando eles ligam altas horas da madrugada pra mãe ou pai de um jovem que está em uma boate onde o celular não pega. É desespero na certa!
Esse tipo de trote, por mais que haja milhões de histórias, emails, reportagens, o número de vítimas é crescente.
Acho que a melhor ideia é: não dêem nenhuma dica sobre o tal parente sequestrado!

Um comentário:

  1. Outra "dica", por mais que "trabalhosa": denunciem o caso à polícia, independentemente de terem "caído" ou não na história.

    Na pior das hipóteses, as estatísticas ficam atualizadas, fazendo com que as autoridades não pensem que o problema está resolvido.

    Na melhor, conseguem alguma coisa contra os bandidos.

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